“O filho da
índia gerado por um estranho, branco ou preto, se perguntará quem era, se já não era índio, nem tampouco branco ou
preto. (...) O filho do negro escravo
nascido na terra, racialmente puro ou mestiçado, sabia-se não africano como os
negros que via chegando, nem índio e seus mestiços. (...)
O brasilíndio, como o afro-brasileiro, existia numa terra de ninguém,
etnicamente falando, e é a partir dessa carência essencial, para livrar-se da
ninguendade de não- índios, não europeus e não negros, que se vêem forçados a
criar sua própria identidade: a brasileira.”
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