Caso queira movimentar a imobilidade, abra a janela e deixe entrar o vento. Está ventando lá fora.
O balanço das àrvores espanta a comodidade dos dias previsíveis. Galhos inquietos. Folhas secas ao chão. O que é velho não se segura. E cai. Ao sabor do vento, nasce o movimento. Ouça! O sopro do vento é forte e assusta o silêncio. No coração das nuvens nasce o perfume da chuva. Sinta! Você sabe, não sabe? Vai chover. Algo vai mudar. Caso queira acordar a felicidade, abra a porta. Caminhe. E deixe a chuva cair dentro de você.
Silvia Camossa - escritora
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